sábado, 6 de abril de 2013


Surfista

Vive sobre as ondas do mar encapelado
Acha graça vendo uma onda caracolar
Mas sempre corre risco não calculado
De nunca mais à praia poder regressar

Sua prancha é como cavalo indomado
Que quando salta, poeira chega levantar
Mas parece que sempre está ao seu lado
Um anjo-alado pronto para lhe salvar

As ondas crescem e vêm se agigantando
Mas se cair, depressa vai se levantando
Sem ter medo de quaisquer golpes fatais

Continua com seus giros mirabolantes
Driblando as ondas a todos os instantes
Fazendo as suas peripécias sensacionais.


http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=145578

Um comentário:

  1. Ó mar salgado, quanto do teu sal
    São lágrimas de Portugal!
    Por te surfar-mos, quantas mães choraram,
    Quantos filhos em vão rezaram!

    Quantas noivas ficaram por casar
    Para que fosses nosso, ó mar!
    Valeu a pena surfar?
    Tudo vale a pena
    Se a onda não for pequena.

    Quem quer surfar esse mar encantador
    Tem que passar além da dor.
    Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
    Mas ele é o espelhou do nosso céu.

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